terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Ainda existem poetas
Finalmente sós
Antes de teres aberto o bar
antes de teres mirado o rio
eu era alguém
ás costas de outro alguém
trouxeste mais contradições
trouxeste mais opiniões
e agora sou mais outro zé ninguém
finalmente só
finalmente a sós
quando eu já estava a sossegar
quando eu já estava a adormecer
vi-te dançar e a minha paz morreu
odeio a luz do teu olhar
quando não brilha só pra mim
pensei que fosses um brinquedo meu
finalmente só
finalmente a sós
Jorge Palma
Antes de teres aberto o bar
antes de teres mirado o rio
eu era alguém
ás costas de outro alguém
trouxeste mais contradições
trouxeste mais opiniões
e agora sou mais outro zé ninguém
finalmente só
finalmente a sós
quando eu já estava a sossegar
quando eu já estava a adormecer
vi-te dançar e a minha paz morreu
odeio a luz do teu olhar
quando não brilha só pra mim
pensei que fosses um brinquedo meu
finalmente só
finalmente a sós
Jorge Palma
quinta-feira, 26 de julho de 2012
TIC,TAC...
Hoje sinto-me com raiva do mundo que me rodeia e de todas as pessoas.
Fui assolada por um qualquer virus que me bloqueia a memória das minhas conquistas e dos meus objectivos e que apenas me deixa ver os sucessos dos outros.
Ao passar em revista as redes sociais fico raivosa de ver amigos e conhecidos a publicarem as suas fotos de casamentos, celebrações várias ou gravideses recentes.
Só me apetece gritar e mandar com o computador contra a parade.
Este virus nojento despoleta em mim uma raiva imensa, um ódio quase a estas conquistas menores que não estão nos meus planos e objectivos a curto prazo.
Será uma revolução do meu relógio biológico? Será pura maldade? Será que perdi totalmente a minha sanidade mental e descernimento.
Será que está na hora de redefinir objectivos?
Fui assolada por um qualquer virus que me bloqueia a memória das minhas conquistas e dos meus objectivos e que apenas me deixa ver os sucessos dos outros.
Ao passar em revista as redes sociais fico raivosa de ver amigos e conhecidos a publicarem as suas fotos de casamentos, celebrações várias ou gravideses recentes.
Só me apetece gritar e mandar com o computador contra a parade.
Este virus nojento despoleta em mim uma raiva imensa, um ódio quase a estas conquistas menores que não estão nos meus planos e objectivos a curto prazo.
Será uma revolução do meu relógio biológico? Será pura maldade? Será que perdi totalmente a minha sanidade mental e descernimento.
Será que está na hora de redefinir objectivos?
sábado, 14 de julho de 2012
Limpezas
Acordou com a mania das limpezas.
Levantou-se e rápida e metodicamente limpou a casa de uma ponta á outra.
Acendeu velas aromáticas e incensos para a limpeza astral.
No final ela própria precisava de uma limpeza, um mergulho no mar parecia o ideal, seguido de um pouco de meditação.
O dia passou a correr. De noite deitou-se nos lençois frescos e cheirosos e dormiu como não dormia em séculos.
Levantou-se e rápida e metodicamente limpou a casa de uma ponta á outra.
Acendeu velas aromáticas e incensos para a limpeza astral.
No final ela própria precisava de uma limpeza, um mergulho no mar parecia o ideal, seguido de um pouco de meditação.
O dia passou a correr. De noite deitou-se nos lençois frescos e cheirosos e dormiu como não dormia em séculos.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Momentos
A vida é feita de momentos e muitos deles até bastante insignificantes.
Pior ainda, insignificantes e com um estranho que assim permanecerá para sempre.
Hoje tive um desses momentos, numa praia praticamente deserta, num dia um pouco desagradável mas em que insisti que tinha de ir dar um mergulho.
Assim, houve aquele momento, uma gargalhada infantil e excitada no meio de ondas violentas e geladas como duas crianças que brincam na beira da água e fogem das ondas que se aproximam com aqueles típicos "guinchinhos".
Foi algo único, natural, pleno e puramente delicioso.
A gargalhada mais pura que já partilhei com alguém. Um momento único e tão genuíno como nada mais que alguma vez tenha feito.
Um momento perdido no tempo para sempre recordar.
Pior ainda, insignificantes e com um estranho que assim permanecerá para sempre.
Hoje tive um desses momentos, numa praia praticamente deserta, num dia um pouco desagradável mas em que insisti que tinha de ir dar um mergulho.
Assim, houve aquele momento, uma gargalhada infantil e excitada no meio de ondas violentas e geladas como duas crianças que brincam na beira da água e fogem das ondas que se aproximam com aqueles típicos "guinchinhos".
Foi algo único, natural, pleno e puramente delicioso.
A gargalhada mais pura que já partilhei com alguém. Um momento único e tão genuíno como nada mais que alguma vez tenha feito.
Um momento perdido no tempo para sempre recordar.
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