terça-feira, 17 de agosto de 2010

Amor, paixão e tesão


Ainda hoje sonha com o homem que quase a fazia perder os sentidos na cama. Não consegue esquecer aquele que lhe proporcionou as melhores loucuras sexuais da sua vida. Nunca encontrou ninguém que a fizesse atingir o orgasmo com tanta facilidade, e de forma tão intensa. Não havia nada que não fizessem, não existiam tabus. Ele conhecia-lhe o corpo melhor do que ela própria.


Quando os olhos de ambos se encontravam havia uma química diabólica que despertava os sentidos e os fazia beber um do outro como dois viajantes sedentos que atravessam o deserto.

O sexo era imperativo sempre que estavam juntos, até mesmo quando não tinham nada planeado.

Era apenas sexo, mas sexo com requinte. Sexo com arte.


Nunca tiveram nada de mais sério.

Mas será que o desejavam?

Será que esta loucura desvairada, esta fome carnal e violenta que os atraia algum dia se tornaria doce e puro amor?

Seria este o inicio de algo mais forte?

Será esta a linha condutora que nunca os deixará esquecerem-se um do outro?


Para dissipar todas estas dúvidas prometeram não se apaixonar um pelo outro. ....


Será que conseguem lutar contra o amor, a paixão desenfreada, a tesão que os amarra???

Como amar uma só pessoa???

Durante toda a nossa infância somos educados para gostar de toda a gente. Ao contrário dos americanos não generalizamos a palavra "amor", mas no fundo o conceito é mesmo esse. Devemos amar-nos uns aos outros, devemos amar o próximo é essa a regra básica das religiões e da convivência.
Então porque nos criticam depois quando dizemos que amamos várias pessoas ao mesmo tempo???
Não será possível amar varias pessoas através de várias formas de amor?? Não será possível amar alguém com o coração e outro/a com o corpo, ou até quem sabe com a mente?
Vivemos realmente numa sociedade muito contraditória, se não formos realmente equilibrados e pesarmos muito bem os nosso passos somos criticados por todos os lados.

Eu da minha parte já desisti. Se quiserem criticar , força.
Eu sou eu, eu amo, odeio, vivo da forma que eu considero correcta, sou livre de o fazer pois foi assim que fui social e religiosamente educada e é assim que penso.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Supresas agradáveis

Desde que encarei a minha nova oportunidade de trabalho que tenho tido agradáveis surpresas. Durante um ano de muito esforço muito pouco recompensado a nível monetário e quando já estava a ficar um pouco deprimida com a perda de independência monetária eis que surgiu esta oportunidade.

Um mês depois.....

No novo local de trabalho tudo corre bem e á velocidade da luz, graças ao meu trabalho e um pouco de sorte, as oportunidades surgem em catadupa.

No antigo local, apesar de ter tentado sair a bem as coisas não correram de feição pois há pessoas com duas caras e não contamos com isso. Quando sai, senti-me muito maltratada, como se não valesse mais do que um pano de chão velho e senti que tinha desperdiçado um ano a lutar contra a maré.

Aprendi recentemente a encarar o bom de todas as coisas e por isso comecei a analisar esta experiência como mais uma bem enriquecedora para o meu futuro, quando não é a minha surpresa que três pessoas que eu nunca tinha imaginado que me conhecessem me procuram para verificar o que se tinha passado comigo.
UAU! Eu a sentir-me um bichinho desprezado e desconhecido e de repente três monstros do mesmo franchising procuram a minha pessoa para verificar o que se passou, se eu estava bem e se precisava de algo, no fim fazem um convite explicito de colaboração.
Fiquei sem palavras. Realmente deixamos de ver as coisas como deve de ser e vimo-las como elas são através dos olhos de pessoas que nos deitam abaixo.
Grande lição de vida, quando achamos que somos bons em algo mas os resultados não surgem nem sempre a culpa é nossa, mas sim de quem está lá para nos guiar e apoiar e no fim faz exactamente o contrario por falta de vocação, de responsabilidade ou mesmo de vontade.

Obrigado a todos os que me procuraram. Boa sorte e bons negócios.

Longe da vista, longe do coração....ou não!

Hoje alguém a quem dou muito valor afastou-se geograficamente de mim um pouco mais. Não é a primeira vez que acontece, mas é a primeira vez que fico com um aperto no coração com a distância que se entre põe entre nós.
Pode não ser aquela pessoa com quem estou todos os dias, ou com quem tenho uma relação muito intima, mas é ALGUÉM na minha vida.
Nunca pensei sentir tanto a partida e distancia, como é de meu feitio nem adeus disse, mas pela primeira vez senti falta dessa forma de conclusão.
Será que me estarei a tornar mais humana e menos fria ou será que com a idade tendemos a ficar mais carentes e sentimentalistas?
Ou será que a simples presença física dessa pessoa junto de mim me dá mais segurança ou mesmo a sensação de concretização das coisas e por isso a minha necessidade de a ter tão perto?
Ou será ainda que os meus sentimentos desenterram o que a minha mente pretende negar e esta pessoa não é somente outro alguém na minha vida?
Não sei....apenas sei que quanto mais longe da vista, mais perto da mente, mais perto da saudade e muito muito mais próximo do coração....finalmente um ditado popular que se enganou.

"AMAR-TE, É CANTAR BAIXINHO AO TEU OUVIDO QUE TE MEREÇO" (William Shakespear)