Hoje ( 16.09.2008) o editorial de um jornal gratuito surpreendeu-me pela positiva. É certo que já tinha lido vários editoriais da mesma autoria, mas este está excelente.
Finalmente alguém chama as coisas pelo nome. É vergonhoso a forma como programas como o novo “ momento da verdade” vende e quem neles participa se vende aos média.
Todos desejam os tão falados 15 minutos de fama, mas é ridículo tudo o que se faz nesse sentido. Mais ridículo ainda é as televisões passarem esse tipo de programação e o facto das audiências serem estrondosas.
Finalmente alguém chama as coisas pelo nome. É vergonhoso a forma como programas como o novo “ momento da verdade” vende e quem neles participa se vende aos média.
Todos desejam os tão falados 15 minutos de fama, mas é ridículo tudo o que se faz nesse sentido. Mais ridículo ainda é as televisões passarem esse tipo de programação e o facto das audiências serem estrondosas.
Será que o povo português é assim tão básico que perde o seu precioso tempo a dar atenção a estas demonstrações tão bem denominadas de hipócritas pelo editorial supracitado? Qual será o prazer que advém de assistir a uma humilhação pública de um total desconhecido?
Tenho plena consciência de que somos e continuaremos a ser o “povinho” que pára o transito para assistir a acidentes mínimos e escrutinar a desgraça de outrem, mas tudo tem limites. Ou não?!
Torna-se para mim extremamente difícil ver , inclusive, os telejornais nacionais porque passam horas a falar dos primeiros dias de aulas da Esmeralda, da bota de ouro do Ronaldo, ou da indemnização do Pinto da Costa e no final passam a correr noticias que são verdadeiramente interessantes e de alguma importância.
Continuo a questionar-me porque somos um povo tão básico. Será falta de estimulo para as coisas verdadeiramente interessantes? Será o desinteresse típico, o famoso “deixa andar”? Ou a preocupação do nosso Presidente da República e a definição de uma “ nova meta para o futuro” vai ser bem mais difícil de atingir do que se pensa inicialmente pois continuamos a ter um povo maioritariamente analfabeto e/ou iletrado que se deixa cativar apenas por este tipo de “circo de vaidades”?