sábado, 10 de outubro de 2009

Um ano depois...


As minhas lágrimas chegaram ao Tejo.

Aquelas que toldaram a minha visão durante todo o caminho até aqui e que me parecem eternas apesar da viajem ter durado os mesmos 30 minutos de sempre.

As más noticias sabem-se sempre diz o povo e com toda a razão, mas muitas vezes antes delas chegarem já o subconsciente as conhece. Então porque custa tanto á alma receber uma noticia que já se sabia inevitável?!

As minhas lágrimas chegaram ao Tejo e misturaram-se com o seu sal.

Quando chegar á margem Sul terei de ser forte, coerente e fria o suficiente para enfrentar a realidade.

Tejo dá-me serenidade.



Um ano depois deste texto ter sido escrito, ainda não aceitei a cruel realidade. A mortalidade do ser humano não me assusta mas é difícil de enfrentar quando ocorre tão próxima.


Até um dia. Adoro-te.