segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dicas para dar o salto

. Esgote todas as possibilidades antes de sair;
. Não espere pelo pior;. Seja você mesmo o agente da mudança;
. Faça uma análise realista das suas aptidões e qualificações;
. Mantenha a sua rede de contactos sempre actualizada;
. Faça um levantamento do mercado realista, mantendo o respeito pela organização onde ainda trabalha;
. Se achar necessário, recorra a um consultor de carreira ou a uma empresa de recrutamento;
. Invista numa função de que realmente goste; . Encontre um mentor para ajudá-lo na transição.

Algo vai mal quando:
.Você acorda desmotivado para o trabalho e só recupera o bem-estar quando chega a casa
. Estar no escritório é um sacrifício
.O simples som do telefone a tocar deixa-o de nervos em franja
.O único motivo pelo qual trabalha na empresa é o facto de necessitar do salário
.Está desmotivado em relação ao que ganha
.O relacionamento com os colegas começa a deteriorar-se
. As suas perspectivas de crescimento na empresa ou progressão na carreira são quase nulas”

in http://clix.expressoemprego.pt/scripts/Actueel/display-article.asp?ID=1688&artCount=1&startPos=1&artsLoaded=1

Mudar ....




“Muda de vida se tu não vives satisfeito

Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar

Muda de vida, não deves viver contrafeito

Muda de vida, se a vida em ti a latejar


Ver-te sorrir eu nunca te vi

E a cantar, eu nunca te ouvi

Será de ti ou pensas que tens... que ser assim

Olha que a vida não, não é nem deve ser

Como um castigo que tu terás que viver


Muda de vida se tu não vives satisfeito

Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar

Muda de vida, não deves viver contrafeito

Muda de vida, se a vida em ti a latejar”

Sempre ouvi dizer que quem está mal muda-se, e é bem verdade. Só é pena que a ideia de mudança nos assombre tanto.
È difícil dar aquele 1º passo. Evitamo-lo. Andamos em círculos. Procuramos desculpas para não avançar. Pesamos prós e contras em busca de uma ancora viável que nos faça ganhar forças e manter a situação tal como ela está.
Este medo estende-se a todos os campos da nossa vida. Seja na manutenção de uma relação pelo medo de colocar um ponto final numa situação sem retorno ou seja por nos arrastar-mos num trabalho que nos desgasta e praticamente nos leva á loucura mas que insistimos em manter porque a conjuntura assim o obriga, temos sempre receio de avançar.
Demorei meses a tomar a decisão final. A cada dia que passava um pedaço de mim morria, mas a minha cabeça sempre a mil á hora insistia com o meu corpo que este ia resistir e aguentar e estava apenas a passar uma fase difícil mas ainda assim passageira.
O corpo enfraqueceu. O estado de espírito fraquejou. O stress e o esgotamento venceram. A cabeça teve de se render ás evidências. Se se mantivesse impassível também ela enlouqueceria e se isso acontecesse, aí sim, seria o fim.
Tudo á minha volta estava a ser contagiado pelo negativismo da minha inércia. Se não me decidi-se a minha vida profissional iria matar lentamente todos os restantes campos da minha existência.
Assim,em tempo de crise ,tomei finalmente a decisão tão adiada e avancei sem medos. Entreguei a carta de demissão e perdi 20 kls de stress e preocupações de imediato.
O fim de semana correu lindamente. Na 2ª feira o despertador tocou e acordei sem vontade de chorar. Faltam 20 dias úteis para colocar tudo isto para trás das costas e retomar as rédeas da minha vida.
Muitas vezes, temos de fazer limpezas na nossa vida. Por muito difícil que seja, temos de aniquilar tudo aquilo que nos enfraquece e reprime. Por muito que achemos que um elemento é o centro da nossa existência, se esse elemento nos drena todas as forças de que dispomos então tem de ser eliminado.