domingo, 31 de janeiro de 2010

"Goodbye My Lover"



Did I disappoint you or let you down?
Should I be feeling guilty or let the judges frown?
'Cause I saw the end before we'd begun,
Yes I saw you were blinded and I knew I had won.
So I took what's mine by eternal right.
Took your soul out into the night.
It may be over but it won't stop there,
I am here for you if you'd only care.
You touched my heart you touched my soul.
You changed my life and all my goals.
And love is blind and that I knew when,
My heart was blinded by you.
I've kissed your lips and held your hand.
Shared your dreams and shared your bed.
I know you well, I know your smell.
I've been addicted to you.

Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

I am a dreamer and when i wake,
You can't break my spirit - it's my dreams you take.
And as you move on, remember me,
Remember us and all we used to be
I've seen you cry, I've seen you smile.
I've watched you sleeping for a while.
I'd be the father of your child.
I'd spend a lifetime with you.
I know your fears and you know mine.
We've had our doubts but now we're fine,
And I love you, I swear that's true.
I cannot live without you.

Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

And I still hold your hand in mine.
In mine when I'm asleep.
And I will bare my soul in time,
When I'm kneeling at your feet.
Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

I'm so hollow, baby, I'm so hollow.
I'm so, I'm so, I'm so hollow.
I'm so hollow, baby, I'm so hollow.
I'm so, I'm so, I'm so hollow

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

NÃO TE AMO

Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.

E eu n'alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo.
Ai! não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida – nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.

Almeida Garrett

Devaneios de inicio de ano


No fim de ano e inicio de novo ciclo pensamos em tudo o que fizemos e passamos. Este ano dei por mim a recordar pessoas que já saíram da minha vida ou que estão longe há algum tempo.
Lembrei-me de uma pessoa em particular e da forma como adormeceu nos meus braços tantas vezes. Simplesmente adormecia e ficava ali, doce, quieta , indefesa.
Creio que naqueles momentos eram os únicos em que realmente se dava a conhecer ao mundo, era naqueles momentos em que deixava que vissem a sua real personalidade, se isso é realmente possível enquanto dormimos!
Tudo isto me faz pensar nas barreiras que muitas vezes criamos para enfrentar o mundo em que vivemos, que criamos para nos sentir-mos seguros.
Neste ano de 2010, decidi retomar uma das minhas defesas. Porquê? Porque 2008 foi um ano que me deixou de rastos e em que perdi muitas das coisas que faziam sentido para mim, porque 2009 foi um ano de reflexão e limpeza de tudo o que de mau adveio de 2008 e porque 2010 vai ser o inicio de um novo ciclo.

O que não nos mata faz-nos mais fortes. Pois em 2010 vou renascer das cinzas e brilhar em todo o meu esplendor. Mundo prepara-te...eu estou de volta e pior do que nunca.